Quatro jovens executivos concentram-se em seus smartphones e celulares. Eles estão sentados no mesmo sofá e têm o olhar fixo aos aparelhos.

4 desafios da transformação digital que precisam ser superados

Um fato engraçado sobre a tecnologia: em geral, é muito mais fácil integrá-la em nossa vida pessoal do que na empresa. As pessoas aderem rapidamente a um novo aplicativo de namoro, mas costumam criar resistência a um software de gestão.

Por que será que isso acontece? Bem, certamente existem muitos motivos e seria interessante discutir esse assunto. Mas esse não é o foco do nosso post de hoje!

Em vez de falar sobre as causas, preferimos abordar os obstáculos e, claro, as melhores maneiras de superá-los. Então prepare-se para aprender mais sobre os 4 principais desafios da transformação digital. Boa leitura!

1. Identificação das tecnologias que atendem às demandas da equipe

O primeiro desafio está ligado à dificuldade de identificar quais tecnologias são mais relevantes. Vamos ser honestos: existe uma quantidade absurda de ferramentas tecnológicas no mercado. Então, para um gestor que é leigo no assunto, essa é uma dúvida legítima.

Como saber se as funções que determinado software oferece são mesmo necessárias? Como comparar dois softwares que executam a mesma tarefa, mas trazem recursos diferentes?

A resposta para superar esse desafio exige que você tenha uma boa capacidade de ouvir. O motivo é simples: nessa etapa, você precisa de outras pessoas para ajudá-lo a tomar decisões.

Primeiro, é necessário conversar com sua equipe. Quem está ali no dia a dia, executando as tarefas, vai saber apontar exatamente as questões que poderiam ser melhoradas. Então, faça um brainstorm com os colaboradores e procure listar solicitações de melhoria que a nova tecnologia a ser implementada deve atender.

Depois, é preciso saber ouvir os fornecedores. Quando estiver pesquisando uma possível solução tecnológica para adotar em sua empresa, você certamente vai entrar em contato com vários fornecedores diferentes. Apresente a lista elaborada com sua equipe e escute o que eles podem fazer para atender a cada uma das solicitações.

Esse processo de ouvir duas vezes vai fazer com que seja muito mais fácil identificar a opção ideal para sua empresa. Afinal, boa parte de sua escolha vai ser baseada em qual tecnologia resolve melhor as demandas da sua equipe.

Mas é claro que outros fatores, como o preço, também entram na decisão. Esse é o desafio que vamos debater agora.

2. Consideração dos custos envolvidos na transformação digital

Uma das razões pelas quais muitos gestores e empreendedores retardam o processo de transformação digital é uma vaga impressão de que ele é “muito caro”. Mas sejamos justos. Boa parte desses mesmos gestores e empreendedores não têm a menor ideia do verdadeiro custo ou do retorno envolvidos nesse processo.

Vamos começar desfazendo esse mito. Transformação digital não é a mesma coisa que automatização fabril. Não estamos falando sobre comprar maquinários gigantescos e importados. Estamos falando sobre a adoção de softwares, aplicativos, plataformas online e outros recursos digitais para reduzir burocracias, automatizar e otimizar tarefas essencialmente administrativas.

De maneira geral, o custo desses recursos é bem acessível. É claro que existem opções com um preço elevado; porém, também há alternativas voltadas especificamente para PMEs.

É por isso, por exemplo, que certos serviços de armazenamento em nuvem oferecem diferentes planos. Então, o preço varia conforme a quantidade de usuários, a capacidade de armazenamento de dados, entre outros fatores.

Uma empresa multinacional precisa de um plano mais caro, enquanto um microempresário pode começar optando pelo plano mais simples e mais barato — e, mesmo assim, suas necessidades serão atendidas.

Outro exemplo são os recursos via aplicativo. A aquisição de aplicativos corporativos permite facilitar a colocação da transformação digital em prática, porque eles são extremamente acessíveis. O app em si não custa nada e qualquer empresa pode usar, pois o único recurso físico necessário é um smartphone.

3. Treinamento dos funcionários

Outra questão típica entre os desafios da transformação digital é a necessidade de treinar os funcionários. Quando pensam em treinamento, os gestores sentem até um calafrio, pois sabem que essa atividade exige:

  • investimento de tempo e dinheiro para contratar os ministrantes;
  • organização da logística do treinamento — quem vai, quando será feito, qual é o melhor horário, onde realizar etc.;
  • planejamento de como esse evento vai afetar as atividades normais da empresa.

Bem, não podemos negar que o treinamento é uma necessidade real. Porém, aqui vai a boa notícia: existe uma tendência de que ele se torne cada vez menos relevante.

Em primeiro lugar, vamos deixar claro que um treinamento é sempre algo positivo. Se você puder investir nisso, vale a pena, não apenas para que seus colaboradores saibam usar os recursos disponíveis, mas até mesmo por questões motivacionais.

Por outro lado, vivemos uma era em que a maioria das pessoas entre 20 e 35 anos tem um forte contato com a tecnologia em sua vida pessoal. Assim, são capazes de lidar quase intuitivamente com diferentes softwares e aplicativos.

Ao mesmo tempo, os desenvolvedores se preocupam cada vez mais em criar recursos que sejam “amigáveis”, ou seja, que facilitem o uso inclusive de quem não tem muita familiaridade. É por isso que os ícones e a navegação, por exemplo, tendem a ser autoexplicativos.

Dessa maneira, embora os treinamentos continuem sendo uma atividade pertinente por vários motivos, eles aos poucos deixam de ser obrigatórios para adotar uma nova tecnologia dentro da empresa. Portanto, esse é um desafio que vai se eliminar sozinho.

4. Desenvolvimento de uma cultura da inovação

Para que haja inovação, é preciso que os colaboradores tenham a mente aberta para novos jeitos de trabalhar, e isso é difícil. Independentemente de ser um profissional de 20 ou 50 anos, as pessoas em geral apresentam uma tendência a desenvolver um apego quase emocional ao seu próprio jeito de trabalhar.

É por isso que aquele funcionário, que desenvolveu sozinho a planilha de orçamento usada no setor, pode não se sentir muito aberto a adotar uma ferramenta diferente. Diante desse desafio, o que o gestor pode fazer?

A resposta é simples, mas não é fácil de implementar. É preciso desenvolver uma cultura da inovação forte. É preciso mudar o foco da equipe, de “o meu jeito” para “o melhor jeito”.

E é preciso conscientizar a todos que “o melhor jeito” não é um conceito estático. Novos recursos e ferramentas surgem a todo momento e, para manter-se competitiva, a empresa precisa estar aberta a experimentá-los.

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