Na última terça-feira, dia 07, a 99 reuniu um time de convidados mais que especiais para bater um papo sobre Cultura em empresas de tecnologia.
Como uma reunião super descontraída, público e convidados trocaram experiências sobre boas práticas que se complementam não apenas nos assuntos sobre gestão de pessoas, mas naquilo que pode gerar impacto positivo na própria sociedade.
Os convidados foram: Leonardo Ferraz (Senior Human Resources Manager da 99), Mariana Pimenta (Desenvolvimento Organizacional do iFood) e a dupla girlpower da Loggi Thaís Fernandes (HR Business Partner) e Andrezza Cruz (Culture & Engagement Coordinator).
Segue o nosso resumão (sim, tentamos resumir) com os principais pontos abordados:
Por que falamos tanto sobre diversidade – 99
“Naturalmente, a gente se tornou uma empresa diversa.
Tivemos pessoas de diferentes perfis e backgrounds que formaram o que nós somos hoje.”
Com diversos cases e pesquisas, Leonardo destacou que a diversidade gera resultados. Segundo ele, três palavras-chave podem nortear este direcionamento: inovação, (pessoas diferentes geram ideias diferentes); produtividade (ambiente inclusivo proporciona liberdade para a equipe se engajar) e reputação (tanto interna como externa da empresa, todos precisam se sentir parte do ambiente).
O maior desafio é compreender este conceito na realidade do país e trazer para o contexto de negócios. Mas ele exemplifica com três coletivos de identidade que surgiram por uma demanda dos próprios funcionários com total suporte da empresa:
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- – o 99 Afro: trabalham ações sobre as questões étnico-raciais;
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- – o 99 Cores: promovem discussões de temas ligados à causa LGBT+;
- – o 99 Mulheres: buscam conscientizar sobre as questões de gênero, interna e externamente.
Os resultados são inúmeros e positivos, segundo ele, desde o avanço da participação feminina em cargos de liderança, até a integração e participação dos funcionários nas campanhas sobre os temas.
Tenha fome de desenvolvimento – iFood
“Sonho é uma coisa que move o IFood. Ele permeia o grupo todo. I’m a lover.”
Mariana apontou que a “a cultura organizacional é extremamente importante e estratégica”, por isso todo o treinamento permeia oito valores: inovação, meritocracia, all together, lean, excelência operacional, versatilidade, empreendedorismo e resultados. (essas palavras formam o acróstico I’m a lover, aquilo que move o foodlover).
O crescimento exponencial da empresa também determinou uma contratação de talentos bem mais rápida, e, para manter a qualidade, foi necessário refinar os cuidados tanto na estrutura de treinamento como na avaliação. Dentre as ferramentas utilizadas, como as pesquisas de liderança, as avaliações e os feedbacks, tudo busca incentivar o desenvolvimento e desempenho dos profissionais.
Mas, para a Mari, apesar ser ser o maior desafio, o processo de onboarding também o maior orgulho. Eles recebem o novo foodlover com kits de boas vindas, um processo admissional ágil e valorização da equipe, ao ponto dele sentir que entrou em um lugar diferente de tudo que já vivenciou.
Pessoas diferentes enriquecem a nossa cultura – Loggi
“O grande desafio hoje, relacionado à cultura, é garantir que a gente vai expandir e levar a mesma realidade para todo mundo.”
Depois de sobreviver ao onboarding de contratação de mais de 400 pessoas em pouquíssimo tempo, Thaís pontuou: “Como manter a cultura que a gente tinha com 200 pessoas para uma nova realidade de crescimento com o triplo de funcionários?”
Já Andrezza explica que a rotina diária também constrói o planejamento. Segundo ela, um dos pontos destacados para o novo posicionamento é o Culture Add, a ideia de trazer pessoas com históricos diferentes e que consigam contribuir de outras maneiras para o enriquecimento da própria empresa.
E, para alinhar isso, os valores dispostos guiam toda a jornada do logger e do líder dentro da empresa, como a atração, o processo de admissão, desenvolvimento, avaliação e até, eventualmente, a saída do profissional.
O tema diversidade também é colocado em todos os processos, principalmente para entender o quão aberto o logger está para questões atuais, para o aprendizado e lidar com a realidade do dia-a-dia.
To be continued…
O meetup despertou uma faísca de curiosidade e envolvimento entre empresas de grande porte e aquelas em ascensão. A ideia é, realmente, criar uma rede de boas informações entre e inspirar as pessoas a serem agentes de mudança.
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