Oito executivos estão sentados à mesa aparentemente tendo uma reunião. Na mesa há folhas de papel, notebooks, calculadoras e cadernos de anotações. Eles interagem e mostram o trabalho aos outros. São quatro homens e quatro mulheres. Um deles está no centro da imagem e olha para cima, dando a impressão que está olhando para a câmera. A imagem foi feita de cima para baixo.

7 tendências para gestão de PMEs em 2017

O início de um novo ano é uma ocasião simbólica que sempre nos faz pensar sobre a passagem do tempo. Tanto é assim que procuramos compartilhar memórias e fotografias com amigos e familiares, num gesto que, simultaneamente, reconhece o fim de um ciclo e saúda o início de outro.

No mundo dos negócios, a virada de ano pode ser uma boa oportunidade para fazermos justamente o contrário! Trata-se de uma boa oportunidade para dar uma espiadinha no futuro e tentar antecipar o que nos espera mais para frente.

O ano de 2017 mal começou e Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, já assinou um decreto retirando o país do Tratado de Associação Transpacífico (TPP), eixo que é responsável por aproximadamente 40% das operações de comércio em todo o mundo.

A tecnologia, por sua vez, continua a avançar a passos largos, disponibilizando um número cada vez maior de soluções que tornam a vida mais fácil e mais barata. A geração de jovens nascidos no terceiro milênio, mais do que nunca, se torna uma parcela significativa do mercado consumidor. É claro que tudo isso tem um impacto enorme no mundo empresarial. Por isso, destacamos neste artigo as 7 principais tendências para 2017 quando o assunto é a gestão de PMEs. Confira a seguir.

1. Big data

Se você ainda não está familiarizado com o conceito de Big Data, então essa é a hora de reverter esse quadro, pois em 2017 essa tendência promete vir com tudo! O termo é amplamente utilizado para designar um enorme conjunto de dados que normalmente não podem ser processados por aplicativos comuns. Exigem, portanto, softwares específicos para que possamos extrair valores úteis e estruturados em um formato inteligível e interpretável.

Mas o que isso tudo tem a ver com a gestão de pequenas empresas? A utilização das soluções de Big Data varia muito de caso para caso, mas é possível, por exemplo, que um e-commerce obtenha informações importantes a respeito de seus consumidores, como idade, localização, hábitos, gênero etc. Isso é possível por meio da coleta, análise, interpretação e cruzamento de dados obtidos na internet.

2. Softwares de gestão

Os softwares de gestão não são exatamente uma novidade para o pequeno e médio empreendedor. É bem verdade que a gestão informatizada tem se mostrado muito mais acessível, tanto do ponto de vista financeiro quanto no que diz respeito à interface disponibilizada para o usuário. No entanto, a partir de 2017 a tendência é que a manutenção de um sistema informatizado de gestão deixe de ser um diferencial competitivo e vire uma verdadeira obrigatoriedade.

Isso acontece por vários motivos e talvez o principal deles seja o fato de que a empresa que já se modernizou gasta menos tempo com burocracias e, consequentemente, consegue fazer melhor o que interessa de verdade: administrar o negócio.

Além disso, um sistema de gestão pode integrar o processo de vendas com a confecção da nota fiscal eletrônica ao consumidor, cuja emissão passa a ser obrigatória em diversos estados brasileiros a partir de 2017, de acordo com os calendários de obrigatoriedade das respectivas Secretarias de Fazenda.

3. Home Office

A revolução industrial promoveu grandes mudanças na dinâmica do trabalho em meados do século XVIII. Os trabalhadores rurais, que antes tiravam a subsistência da terra, passaram a morar longe do plantio. Os trabalhadores urbanos que antes faziam sua manufatura dentro de casa passaram a fazer filas nas portas das fábricas.

Trezentos anos depois, por incrível que pareça, vivemos uma época em que muitas pessoas voltaram a trabalhar de casa. A tecnologia da informação e o novo modelo de negócio trazido pelas startups da área de tecnologia fazem com que essa logística seja não apenas viável como vantajosa, tanto para a empresa quanto para o trabalhador. Elimina-se, por exemplo, o custo com deslocamento de trabalhadores, aluguel de salas, manutenção de equipamentos, contas etc.

4. Mídias sociais

Ao longo de 2017, a tendência é que as empresas procurem encurtar distâncias com o cliente. A criação de perfis nas redes sociais pode significar estar mais perto do público. O antigo jargão da área de vendas costumava dizer que é preciso estar no lugar certo e na hora certa. Pois com a internet podemos estar em todos os lugares o tempo todo.

Apesar disso, não basta apenas criar um perfil no Facebook ou no Instagram e esperar que haja uma integração entre a empresa ou a marca e seus consumidores. É preciso investir na criação de conteúdo que atraia e prenda a atenção do usuário, que o faça ter vontade de seguir a página da empresa e até de compartilhar o conteúdo com seus amigos. Uma boa tática aqui é utilizar a técnica de storytelling.

5. Geração z

Enquanto muitos empresários ainda estão tentando desvendar os mistérios da chamada “geração y”, a “geração z” dá sinais de que chegou para ficar! Consideramos como pertencentes à geração z as pessoas nascidas entre os anos de 1995 e 2010. É importante entender esses jovens, o que os motiva, suas pretensões e ambições para o futuro, pois eles já são uma parcela significativa dentro da força de trabalho e também no mercado consumidor.

6. Economia gig

Outra tendência que promete mexer com o mercado em 2017 é o crescimento dos chamados gigs. Trata-se de um termo que não é muito utilizado nos países de língua portuguesa. No Brasil, seria o que alguns chamam de “job” ou “freela”. Isto é, um colaborador que é contratado para a realização de um trabalho específico por tempo determinado. Esse tipo de vínculo pode ser interessante para o trabalhador que valoriza sua liberdade e flexibilidade e também para a empresa que precisa da mão de obra, mas não pode arcar com o ônus trabalhista.

7. Mudanças no treinamento

O potencial aumento da força de trabalho em regime de home office tem tudo para acarretar investimentos maiores em treinamento remoto. Nem todo treinamento precisa ser realizado presencialmente, já que em muitos casos uma comunicação corporativa eficiente e a elaboração de apostilas, vídeos e tutoriais disponibilizados na rede podem dar conta do recado. Ademais, trata-se de um método mais barato e que, em muitos casos, pode ser até mais eficiente que os treinamentos presenciais.

Além disso, os princípios que norteiam o treinamento de funcionários também estão mudando. O peso atribuído à formação de lideranças tem perdido bastante espaço para desenvolvimento de talentos naturais. A ideia é deixar de passar o mesmo ensinamento para todos os funcionários e passar a investir nos pontos fortes de cada um, de forma individual.

E aí, gostou do artigo? Então talvez você também se interesse pelas 9 habilidades necessárias para ser um gerente de sucesso!

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