Desigualdade de gênero no trabalho: apesar das dificuldades, mulheres conquistam mais espaço

O mundo corporativo é desafiador por si só. Quando o assunto é a mulher no mercado de trabalho, então, nem se fale. Em grande parte das vezes, elas precisam provar o seu valor e capacidade ainda mais do que os homens por conta das desigualdades de gênero.

O Fórum Econômico Mundial apresentou dados importantes no seu relatório The Global Gender Gap Report 2018 (Diferenças Globais entre Gêneros), que desde 2006 realiza levantamentos de 149 países.

Os números apontam uma dura realidade a ser superada. Então, atenção redobrada aos dados a seguir para saber como oferecer dentro da sua empresa oportunidades iguais para homens e mulheres, além de ficar por dentro das grandes lacunas que hoje separam eles e elas na corrida profissional!

Desigualdade de gênero: uma barreira a ser superada dia a dia

O Brasil registrou a 95º posição no ranking do relatório do Fórum Econômico Mundial 2018. Essa foi a mais baixa colocação brasileira desde 2011 no estudo que avalia quatro temáticas para medir a desigualdade de gênero: Saúde e sobrevivência; Empoderamento Político; Nível Educacional; e Oportunidade Econômica.

O estudo apontou que a igualdade na hora de pagar as mulheres é um problema nas terras brasileiras. O país ficou no 132º lugar no indicador que mede a igualdade salarial por cargos semelhantes, o que mostra que os homens continuam ganhando mais na maioria das empresas, mesmo fazendo as mesmas coisas que as mulheres. No ano anterior (2017), o Brasil ocupava a 119ª posição.

Mais de 100 anos para reduzir diferenças no trabalho

De acordo com o relatório, será preciso cerca de 108 anos para diminuir a desigualdade no trabalho entre os homens e as mulheres no mundo. Os países da Europa Ocidental, como Alemanha, Espanha e Dinamarca têm uma projeção média de 61 anos para acabar com essas desigualdades entre os gêneros.

Já na América Latina e Caribe, o número salta para 74 anos. Até lá, os desafios da mulher no mercado de trabalho continuarão a ser um problema.

Mais mulheres no comando

O relatório também trouxe bons ares e mostrou que houve um aumento no número de mulheres em cargos gerenciais no mundo. Elas ocupam atualmente 34% deles.

No Brasil, o indicador de nível educacional marcou igualdade entre homens e mulheres (um viva para o aumento da quantia de mulheres com acesso ao estudo!). O que mostra que elas estão estudando tanto quanto os homens e prometem ser boas candidatas para os altos cargos nas corporações.

Seja um agente da mudança

Confie no potencial das mulheres da sua empresa! Ofereça tarefas desafiadoras tanto para os homens como para as mulheres. Considere apenas o currículo e experiência e nunca o gênero na hora de contratar profissionais. A mulher no mercado de trabalho se esforça tanto quanto o homem, muitas vezes até mais, como citamos no início deste artigo.

Queremos escrever menos textos como este

Faça um exercício, olhe ao redor e veja quantas mulheres existem na sua empresa. Agora, quantas estão em cargos gerenciais e de chefia? É claro, a culpa não é inteiramente de quem contrata os colaboradores, há um problema estrutural no mundo, nesse sentido. Mas se cada um fizer sua parte, ele irá melhorar um pouco.

Ajude a deixar as oportunidades mais iguais pensando nesses números e colocando essas ideias em prática na sua empresa. Queremos escrever menos textos como este, mas só poderemos fazer isso quando esses dados não existirem mais.

Curtiu?! Então, agora conheça a história inspiradora da líder Pâmela Vaiano, Diretora de Relações Públicas da 99,

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