De acordo com os resultados do seu planejamento, você compreende por que o cliente escolhe o seu produto/serviço? É fruto de uma decisão lógica ou parte de uma escolha emotiva?
Essa é uma das análises que a Economia Comportamental tenta investigar e questionar dentro da dinâmica do mercado. Baseada em experiências na psicologia e neurociência, a ideia é humanizar a imagem do consumidor e criar uma relação de mão dupla.
Parece novidade, mas as grandes empresas de tecnologia já abriram espaço dentro das equipes para especialistas neste ramo. Elas consideram que podem assumir uma parcela da responsabilidade de melhorar o comportamento do seu público e, ao mesmo tempo, aumentar as vendas.
A humanidade dos negócios
Conseguimos perceber uma mudança gradual no comportamento do consumidor. Agora eles que escolhem onde e quando devem se engajar, principalmente se envolve algum posicionamento social. As empresas (independente do tamanho ou área) precisam acompanhar essa transição tanto quanto investem na parte técnica.
No último evento da Silicon Valley Conference, da StarSe, Wendy De La Rosa, cientista da Universidade de Stanford e fundadora do Common Cents Lab (e criadora do departamento de economia comportamental do Google!), disse que “podemos criar tecnologias que mudam o mundo, mas, a não ser que coloquemos humanidade e psicologia no centro delas, vamos errar o alvo.”
E como fazer isso? Como exemplo, a Heineken realizou uma ação em duas fases dentro da campanha “When You Drive, Never Drink”. A primeira foi analisando o comportamento das pessoas dentro de bares selecionados sem interferência da marca. A segunda, nos mesmos lugares, com a ação de nudges (toques) sobre bebidas alcoólicas e cuidados na direção. O resultado, de acordo com o portal Meio e Mensagem foi uma redução de 25% no número de motoristas que beberam e dirigiram.
Como a sua empresa pode inspirar as ações do seu cliente positivamente?
Tanto para as startups como para grandes corporações, é realmente um desafio bem estratégico planejar e influenciar as escolhas dos seus consumidores – ou potenciais – além da compra. Investir em estudos atualizados e profissionais especializados pode ser um diferencial para as organizações mais competitivas.
Elas se destacam por se aproximarem da realidade das pessoas, tentando expressar os mesmos sentimentos, criar emoções e manter um diálogo igualitário tanto com o seu público como os stakeholders.
Além dessas ideias aqui, mostramos um pouco sobre o comportamento do Novo Consumidor neste post <https://blog.99empresas.com/o-novo-consumidor-menos-economia-e-mais-coletividade/> e como ele faz uma escolha pensando tanto no prazer como nas razões do posicionamentos de vida.
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