Conheça 5 dicas para melhorar o fluxo de caixa

Por mais que o fluxo de caixa seja um instrumento de gestão financeira relativamente simples, pode trazer benefícios pra lá de significativos para a administração de qualquer empresa. Afinal de contas, com essa ferramenta é possível mensurar a saúde das finanças do negócio e, assim, executar estratégias que corrijam rotas ou reforcem resultados positivos.

Deixar de lado o fluxo de caixa seria como dirigir à noite sem acender os faróis do carro, ficando por isso exposto aos riscos do caminho. Seguindo com a mesma analogia, podemos dizer que, da mesma forma que as sinalizações de trânsito ajudam o motorista na estrada, podendo até prevenir multas e acidentes, a interpretação correta do fluxo de caixa ajuda o gestor a deixar a empresa sempre no azul! Simples e essencial, certo?

Que tal conferir agora mesmo 5 excelentes dicas para que você passe a cuidar das finanças do seu negócio de uma maneira muito mais eficaz? Basta continuar acompanhando nosso post!

Monitorar a movimentação financeira

O fluxo de caixa pode ser feito e controlado em um software de gestão, uma planilha eletrônica ou mesmo em um caderno. Mas é claro que existem vantagens de se contar com o apoio da tecnologia na execução desse instrumento. Pense bem: com um software, cálculos e previsões podem ser feitos de forma automática, diminuindo assim a maior possibilidade de erros inerente aos processos manuais.

Com o adequado monitoramento do fluxo de caixa, você conhecerá com detalhes tanto as entradas (receitas) como as saídas (gastos) em determinado período — geralmente um mês. O resultado é registrado no mês posterior, sob a forma de valor acumulado. O detalhe é que, para ser realmente eficiente, o fluxo de caixa deve ser preenchido com frequência e com todas as informações necessárias para a gestão financeira, o que inclui data, descrição e valor de cada registro. Se algo for esquecido, surgirão inconsistências nos dados, deturpando assim a avaliação geral e, consequentemente, a tomada de decisão do gestor.

 

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Lidar com sazonalidade e previsibilidade

Por mais que diversas empresas possuam certa regularidade nas entradas e nas saídas ao longo do ano, não enfrentando muita variação no fluxo de caixa, outros negócios sentem os reflexos da sazonalidade tanto nas receitas como nas despesas. Assim, se uma sorveteria tem faturamento maior no verão, um negócio que vende roupas de lã lucra mais no inverno. Seja qual for o caso, se a empresa possui gastos fixos, que devem ser pagos independentemente dos lucros do negócio, deve se planejar para não acabar no vermelho.

E atenção: as variações também ocorrem no setor de serviços, viu? No final do ano ou em datas comemorativas, por exemplo, pode haver um aumento significativo de faturamento, enquanto as vendas dão uma acalmada em outras épocas. Como o próprio nome já sugere, as oscilações também podem existir nas despesas variáveis. Assim, as empresas podem usar muito o serviço de transporte em alguns períodos e, em outros, nem tanto.

O registro de todos os dados de entrada e de saída possibilita que o negócio tenha um histórico do seu fluxo de caixa, facilitando assim a identificação de tendências de sazonalidades. Com essa percepção, você poderá agir de modo a antecipar variações na movimentação financeira. Além disso, para se planejar a curto e médio prazos, procure fazer projeções do fluxo de caixa, prevendo receitas e despesas. O gasto com aluguel, por exemplo, pode ser colocado nas saídas de todos os meses, enquanto as prestações de uma venda a prazo podem ser inseridas como projeções de entradas nos meses seguintes ao da negociação.

Dispor de certo capital de giro

Não se iluda: trabalhar com projeções não é o mesmo que ter um dado concreto. Afinal, a expectativa de recebimento da parcela de uma venda a prazo não pode ser vista como certeza de que o dinheiro efetivamente entrará no caixa em determinada data. Por essas e outras é que você deve se planejar para sempre ter certa quantia em conta, conseguindo assim honrar compromissos com fornecedores e pagar despesas de manutenção do negócio. Para suprir essa necessidade e quitar débitos pontuais, o negócio precisa de capital de giro.

Se a empresa vai receber uma prestação de 500 reais no dia 20, mas precisa pagar 350 a um fornecedor no dia 10, terá que ter dinheiro para quitar o compromisso no dia certo e, assim, não pagar juros. Viu como o capital de giro é muito importante para a saúde financeira do seu negócio?

Mas vale destacarmos aqui uma situação específica: há empresas que possuem essa espécie de reserva além do necessário. Com isso, deixam de investir o excedente em alguma aplicação financeira ou mesmo no próprio negócio! E se você está aí se perguntando como é possível saber qual o capital de giro ideal, saiba que a resposta está justamente no fluxo de caixa. Com as datas e os valores presentes nas projeções de entradas e saídas, o empresário terá uma noção mais clara de quanto precisa ter em conta para pagar o que deve.

Antecipar o faturamento com promoções

Se falta capital de giro e você não quer pedir dinheiro emprestado, uma opção viável é antecipar as receitas. E uma boa forma de aumentar as entradas é oferecendo benefícios, como descontos para clientes que optem por pagar à vista. Veja só: se uma empresa que pagaria 10% de juros ao mês em uma linha de crédito dá descontos de 5% aos clientes que anteciparem o pagamento, cria capital de giro e evita altas (e desnecessárias) despesas bancárias.

Ainda nesse sentido, vale lembrar que agilizar os processos de cobrança pode contribuir bastante para que o negócio amplie os meios de recebimento e, com isso, favoreça o crescimento das entradas. Aí entra, por exemplo, a emissão automática de boletos.

Negociar com fornecedores e reduzir custos

Como você já sabe, o fluxo de caixa é formado por 2 colunas principais: entradas e saídas. Logicamente, para que o negócio tenha lucro, é preciso que as receitas sejam maiores que os gastos. Nesse cenário devem surgir como protagonistas, assim, tanto as ações voltadas para o aumento das receitas como as direcionadas à diminuição das despesas.

Uma boa maneira de economizar é pesquisando preços de fornecedores para comprar de quem oferece a melhor cotação. E se conseguir desconto é difícil, ganhar um prazo mais estendido já pode ajudar — principalmente se o comprador tem pouco capital de giro. Dessa maneira, você pode vender o produto ou prestar o serviço, receber por isso e, só depois, pagar o fornecedor.

Agora, se curtiu nossas dicas sobre fluxo de caixa, que tal compartilhar este post em suas redes sociais e ajudar outros empreendedores a superarem os obstáculos no caminho do sucesso na gestão financeira de negócios?

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