Papelada para cá, documentos para lá, colaboradores concentrados em seus trabalhos fitam os olhos com atenção nas telas e produzem o ritmo que entrega as tão desejadas metas.
Essa cena é comum em empresas de todos os ramos e assim como um organismo vivo o empreendimento precisa seguir um ritmo saudável para que tudo saía como o planejado.
Enquanto no corpo humano a garantia para se certificar que está tudo sob controle são as visitas ao médico, em uma empresa isso fica a cargo do chamado diagnóstico organizacional.
No artigo de hoje, vamos explicar como essa ferramenta pode ajudar a sua empresa a encontrar as causas reais dos problemas e apontar os riscos e oportunidades do cenário. Veja a seguir a lista que preparamos sobre esse método, como fazer e o porquê adotá-lo no seu negócio.
Resolva problemas com o diagnóstico organizacional
Vamos voltar à comparação com o corpo humano, não é incomum sentir alguma dor pelo corpo e erroneamente achar que o problema tem uma causa, quando na verdade é outra. Ainda pior, quando a automedicação é adotada.
Na empresa a lógica é parecida, pois ao se tentar resolver problemas como baixa entrega da equipe, custos altos e outros empecilhos apenas com ações imediatistas, pode ser semelhante com tentar tratar uma infecção grave tomando apenas analgésicos.
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Portanto, se você se identificou com alguma dessas situações hipotéticas, fique de olho, pois a seguir vamos mostrar como fazer as 4 etapas do diagnóstico organizacional.
Quem sabe aquele corte simples que você pretendia fazer no cafezinho não precise se transformar na verdade em um controle orçamentário sério e bem planejado, ou aquelas broncas frequentes na equipe não sejam apenas uma questão de melhorar a cultura organizacional.
Levante dados concretos sobre a empresa
O primeiro passo para um diagnóstico organizacional eficiente é a coleta de dados. Levante informações sobre vendas, lucro, produção, variação de custos e outros que considere relevante.
É sempre importante considerar períodos diferentes, como por exemplo, comparar os meses de um ano com o de outro ano. Por exemplo: Vendas janeiro 2019 x Vendas Janeiro 2020
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Interprete as informações e dados
Com os dados em mãos é hora de ver onde sua empresa está falhando e acertando. Os pontos fortes podem ser ainda mais trabalhados e os negativos precisam de atenção.
Organize tudo em planilhas, crie gráficos e apresentações. Ter as informações em forma dinâmica e de fácil compreensão é importante para consultar e pensar em possíveis soluções.
Apesar de não tão assertivo quanto os números, conversar com a sua equipe também pode ser um bom caminho para ouvir o que os colaboradores têm a dizer e entender o ponto de vista deles também.
Encontre os problemas e as prioridades de risco
Uma vez que os problemas foram revelados, é hora de definir a ordem de prioridade para criar estratégias para solucioná-los. Falhas que coloquem a qualidade do produto/serviço em risco e consequentemente a reputação da empresa devem ter prioridade máxima.
Separe os problemas por setores e entenda em qual área da organização ele está se originando, ou se for um processo multifatorial, que passa por diversas áreas da empresa, será preciso uma investigação ainda mais profunda antes de listar os caminhos que levem à solução.
As oportunidades e pontos fortes também precisam ser listados e trabalhados. Afinal, se a sua empresa e equipe estão desempenhando um trabalho de forma satisfatória, é necessário pontuar como esse processo pode progredir ainda mais e quais as manutenções essenciais para que o cenário continue igual.
Plano de ação: mão na massa
Esta é a última fase do processo de diagnóstico organizacional e é importante pontuar que independentemente dos problemas mapeados, antes de pensar em soluções é preciso ter certeza de que os dados estão corretos e assumir as suas possíveis responsabilidades por falhas na organização.
Visões do lado de fora da sua empresa podem ser interessantes por mostrar um panorama que muitas vezes o líder acaba não conseguindo visualizar, justamente por sua proximidade diária. Uma consultoria com profissionais especializados em psicologia organizacional, por exemplo, pode ajudar.
Com o plano estratégico definido, é o momento de definir metas e estipular um cronograma de resoluções. Empenhe-se no que for preciso mudar também e seja claro com a equipe sobre o resultado do diagnóstico. A vontade de curar as falhas precisa ser de todos, por isso é tão importante ter um time que vista a camisa!
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