Equipe reunida fazendo planejamento

Planejamento estratégico, tático e operacional: entenda tudo

Toda organização conta com três níveis de planejamento: administração, decisão e operação. Pode-se dizer que o planejamento é desenvolvido com a intenção de atingir uma determinada situação.

Consiste, assim, no estudo dos esforços que devem ser empregados para o alcance de determinado objetivo. Mas para que os resultados almejados sejam efetivamente alcançados, é necessário que esse planejamento seja muito bem feito, de forma a otimizar os recursos da organização, tornando-os mais eficientes e menos onerosos.

Para colocar isso em prática as empresas usam o planejamento estratégico, tático e operacional. Cada um deles corresponde a uma esfera de gestão, prazo e setores da empresa. Veja mais a seguir.

Quais são os níveis de planejamento?

Planejamento estratégico

Envolve o alto escalão da empresa, como presidentes, sócios e CEOS. Nele, são decididas e tomadas as visões amplas da empresa, grandes objetivos e planejamentos gerais em uma escala macro e em longo prazo.

Planejamento tático

Nessa fase os gerentes, coordenadores e administradores dos setores estão envolvidos. Ele identifica quais são as variadas ações que precisam ser criadas para contemplar o planejamento estratégico. Feito em médio prazo, o centro são os departamentos, como o marketing, o setor de atendimento ao cliente etc. Esse tipo de plano visa apontar melhorias específicas e metas definidas de acordo com a área do empreendimento.  

Planejamento operacional

Como o próprio nome diz, esse tipo de planejamento acontece na operação da empresa por encarregados e supervisores. Com prazos curtos e tarefas mais rotineiras e diretas, ele ajuda na gestão do dia a dia.

Agora que você já entendeu as definições desses planejamentos, veja os passos básicos para implementá-los.

Como fazer um planejamento estratégico?

O planejamento estratégico deve ser feito pensando no tempo de cinco a dez anos.  O mais importante é levar em consideração fatores internos e externos à organização, como o contexto econômico mundial e a situação do mercado onde a empresa se situa.

Nesse cenário entra a análise SWOT, por exemplo, uma excelente ferramenta para o mapeamento das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da organização, fornecendo um bom subsídio para a estruturação dos demais planos estratégicos.

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Mas isso não é tudo. Os gestores da empresa ainda precisam ter consciência, o quanto antes, de quem realmente o negócio é, onde ele deseja chegar e o que considera mais importante. E tudo isso deve estar muito bem documentado. Em síntese, isso se traduz em: missão, visão e valores, instrumentos de gestão ao mesmo tempo extremamente importantes e, infelizmente, menos usados pelas empresas.

Com base nesse mapeamento inicial, torna-se possível definir o que deve ser alcançado pela empresa dentro do período projetado. Mas atenção: não se trata de objetivos como volume de produção ou metas de vendas, por exemplo, mas sim de objetivos estratégicos que a organização deseja atingir. Aí entram a posição de mercado que a empresa deseja ocupar e como ela gostaria de ser reconhecida dentro de alguns anos por seus clientes, por exemplo.

A dica é criar metas e objetivos mensuráveis, facilitando assim a compreensão e, consequentemente, seu alcance. Aqui vão alguns exemplos de objetivos estratégicos para você ter uma ideia:

  • Elevar o nível de satisfação dos clientes em 20%;
  • Minimizar os custos operacionais em 10%;
  • Elevar o índice de capacitação dos colaboradores em 15%.

Para ficar ainda mais claro, abaixo estão algumas questões essenciais que podem auxiliar no desenvolvimento do planejamento estratégico. Pergunte-se:

  • Quem somos?
  • O que fazemos?
  • Por que fazemos?
  • Onde estamos?
  • Onde queremos chegar?
  • O que valorizamos?

E ainda é importante deixar claro que, mesmo o planejamento estratégico sendo elaborado para um horizonte de até 10 anos, é fundamental que ele seja constantemente revisado e atualizado. Caso isso não aconteça, o risco é de que fique obsoleto e, eventualmente, seja abandonado.

Finalmente, para conquistar engajamento, é importante desenvolver um planejamento estratégico inspirador e motivador. Acredite: compartilhar planos de longo prazo é uma forma simples e ao mesmo tempo poderosa de conquistar a participação ativa dos colaboradores na busca pelos objetivos da empresa, gerando satisfação na medida em que os resultados são alcançados.

Colocando o planejamento tático em prática

Uma das diferenças mais expressivas entre o planejamento estratégico e o planejamento tático é que o primeiro se volta para a organização como um todo, já o segundo se volta para as áreas e os setores específicos da empresa. O planejamento tático é, portanto, a diluição do planejamento estratégico para cada unidade da empresa. Como já dito no início do artigo.

Como não poderia deixar de ser, o planejamento tático prevê um período um pouco menor, geralmente de 1 a 3 anos. Nesse momento são feitos os planos de publicidade, de produção e de planejamento de recursos humanos, todos se convergindo com o planejamento financeiro. Assim se tem uma visão geral do fluxo de caixa para o período planejado.

A fim de otimizar a compreensão, separamos aqui algumas das questões que devem ser respondidas no planejamento tático. São elas:

  • O que fazer?
  • Dá para fazer?
  • Vale a pena fazer?
  • Vai funcionar?
  • Quando vamos fazer?

Ao finalizar o planejamento tático, obtém-se os objetivos táticos para cada departamento da empresa, desde o comercial, passando pelo marketing até chegar aos recursos humanos. Esses objetivos devem estar norteados pelos objetivos estratégicos. Assim, o alcance das metas táticas devem se traduzir no atingimento das metas estratégicas. Aqui vão alguns exemplos de objetivos táticos:

  • Assegurar que as solicitações dos clientes sejam respondidas em no máximo 1 dia;
  • Reduzir o tempo de espera por transporte dos colaboradores;
  • Assegurar que todos os colaboradores tenham formação superior.

Como fazer um planejamento em nível operacional?

Por fim, temos o planejamento operacional que consiste, basicamente, nos esforços para se planejar com o que foi definido no planejamento tático e será colocado em prática. São planos concentrados no curto prazo, na maior parte das vezes elaborados para períodos de 3 a 6 meses, que detalham métodos, processos e sistemas que a organização deverá adotar para alcançar seus objetivos. São, portanto, planos bem mais ricos em detalhes, que especificam colaboradores e interfaces envolvidas, cada uma com suas atribuições e responsabilidades, além dos materiais e demais recursos necessários para colocar os planos em execução.

Abaixo constam alguns exemplos de objetivos operacionais para você ter como base:

  • Implantar um sistema de controle de pedidos;
  • Fechar uma parceria com empresa de transporte corporativo;
  • Estabelecer convênio com instituição de ensino para a formação dos colaboradores.

Assim como nas demais vertentes de planejamento, algumas questões podem ajudar no desenvolvimento do plano operacional, como:

  • Qual o prazo esperado?
  • Quais as ferramentas e recursos necessários?
  • Quanto vai custar?
  • Quais as alternativas?

É fundamental fazer uma avaliação dos riscos inerentes a cada atividade, juntamente com planos de contingência para o caso de um desses riscos vir à tona, comprometendo as operações.

Agora que já sabe a diferença entre planejamento estratégico, tático e operacional, que tal compartilhar este post nas redes sociais e ajudar outras pessoas, contribuindo com o amadurecimento da cultura de planejamento?

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