De uma garagem para o posto de primeiro unicórnio do Brasil, a 99 dispõe de uma trajetória de crescimento coerente e estável.
Para guiar os “startupeiros” nessa jornada de empreendedorismo e coragem, listamos as melhores dicas do Felipe Feldens, responsável pelas áreas de B2B e Business Development por quase dois anos na 99, com o que ele acredita ser fundamental para planejar e chegar nesta posição:
1- É hora de crescer
No meu ponto de vista, os três pontos fundamentais para atrair o olhar dos investidores são:
Fit com mercado: uma análise simples de ser feita se transformarmos em perguntas do tipo:
Essa solução/produto/serviço resolve um problema relevante do público-alvo? Qual o valor que os potenciais clientes enxergam na solução que estou propondo? Estou propondo uma forma melhor de resolver esse problema?
Talentos: A organização é feita de pessoas e, cada vez, mais os investidores olham para a capacidade que elas têm de fazer do negócio um sucesso.
É muito importante uma avaliação crítica sobre os pontos fortes, experiências prévias, características chave de cada um dos empreendedores e os pontos de desenvolvimento necessários.
“Empreendedores com experiências prévias de fracasso podem ser bem interessantes, entendo que os fracassos geram muito mais aprendizados do que os sucessos.”
Nesse sentido a diversidade também é importante, no sentido mais amplo da palavra. Diferentes backgrounds, experiências prévias, tempo de atuação, formação, características pessoais, entre outros são fatores que enriquecem muito uma organização. (Opa! Falamos mais sobre diversidade bem aqui)
Escala: Investidores querem focar em mercados com capacidade de escalar.
O tamanho do público atendido deve ser capaz de crescer exponencialmente sem que, necessariamente, o custo de servir cresça na mesma velocidade (economia de escala). Normalmente, negócios relacionados às necessidades do dia-a-dia das pessoas e das empresas tem, por natureza, esse tipo de característica (para pessoas: alimentação, locomoção, higiene, etc.. para empresas: rotinas de RH, mobilidade, etc..).
2 – A vida de uma unicórnio
As empresas que atingem esse patamar serão vistas como referências, devem manter todos os padrões e definir melhores práticas para apoiar a evolução do ecossistema na qual está inserido. No caso da 99, o ecossistema de startups do Brasil.
“Depois de se tornar unicórnio, a empresa passa a ter uma responsabilidade maior.”
Em segundo lugar, as pessoas que participaram desse processo passam a ter grande visibilidade e serão vistas de forma positiva pelo mercado. Se torna relevante reforçar todas as políticas de valorização dos talentos da organização para garantir a retenção dos talentos-chave da organização.
3- O que nós aprendemos
A principal lição é que a 99 sempre teve uma Missão em comum que serviu como união para a empresa.
Todos os colaboradores sempre estiveram unidos em torno da Missão de Revolucionar a mobilidade e melhorar a vida das pessoas. Ficou mais fácil criar um senso de pertencimento que resultaram em alinhamento de metas, alto nível de engajamento e, como consequência, resultados incríveis.
Se a sua empresa ainda está no modo de planejamento, pode encontrar dicas mais específicas neste post. Tem alguma curiosidade sobre o trabalho da 99? É só perguntar, trazemos a resposta de quem faz. ☺
Deixe um comentário