De acordo com um estudo feito pelo Peterson Institute for International Economics, empresas com pelo menos 30% de executivas têm 15% a mais de lucro. Mesmo assim, muitos obstáculos estão presentes no dia a dia das mulheres no ambiente de trabalho.
Confira 4 obstáculos comuns no cotidiano de mulheres no ambiente corporativo e dicas de como driblá-lo:
Remuneração inferior:
Mulheres ganham em média 25% menos que os colegas homens para desempenharem a mesma função. Nos cargos de gerência e direção, essa diferença chega a 32%. Isso acontece em todo o mundo, mas isso precisa ser modificado. Se este for o seu caso, procure ter uma conversa franca com a equipe de Relações Humanas ou com a Gestão. Mostre que seu trabalho para a empresa vale tanto quanto o dos colegas do sexo masculino.
Poucas mulheres em cargos de liderança:
Mulheres representam 43,8% de todos os trabalhadores brasileiros, mas a sua presença no ambiente corporativo vai diminuindo conforme aumenta o nível hierárquico. Apenas 37% dos cargos de direção e gerência são ocupados por pessoas do gênero feminino. Se levarmos em conta apenas comitês executivos de grandes empresas, elas estão no comando de apenas 10% no Brasil.
Vale ressaltar que mulheres tendem a terem nível escolar superior ao dos homens. Levando em consideração pessoas de 25 a 44 anos, o percentual de homens que completaram a graduação foi de 15,6%, enquanto o de mulheres atingiu 21,5% — indicador 37,9% superior ao dos homens.
Discurso que não condiz com a prática:
Diversidade, direito das minorias e igualdade são tópicos de discussões que nunca estiveram tão em alta, mas será que na prática essas são preocupações reais das empresas? A dica é fazer uma boa pesquisa sobre as empresas nas quais você pretende se cadastrar, incluindo perguntar a opinião colaboradoras e ex-colaboradoras.
Cobrança exagerada:
Mulheres tendem a serem mais cobradas no ambiente de trabalho que os colegas do gênero masculino. A sensação é de sempre ter a necessidade de provar ser capaz de ocupar a cadeira que lhe foi destinada. “Mesmo que no trabalho não estejam necessariamente exigindo isso, é como se tivéssemos internalizado que, para crescermos, precisamos ser as melhores”, disse Telma Low, professora de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas, em entrevista ao Gazeta de Alagoas.
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